No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das
mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as
crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras
para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que
indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade
adulta.
A palavra grega brephos
é empregada com frequência para os recém-nascidos, para os bebês e para as
crianças mais velhas como podemos observar nos textos baixo:
“E isto vos será
por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no
mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais,
louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa
vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para
o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos
isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e
acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura”. - Lucas 2:12-16
“E traziam-lhe
também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto,
repreendiam-nos”. - Lucas 18:15
“Desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo”; - 1 Pedro 2:2
Em Atos 7:19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó.
“Esse, usando de
astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, a ponto de os fazer
enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem”. - Atos 7:19
Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada de
uma forma diferente. Esse texto mos mostra que João Batista, enquanto ainda estava
no ventre de sua mãe, pulou/mexeu em
reverência ao filho de Maria – o nosso senhor Jesus.
“E aconteceu que,
ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e
Isabel foi cheia do Espírito Santo. E exclamou com grande voz, e disse: Bendita
és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. E de onde me provém
isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? Pois eis que, ao chegar
aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu
ventre.” - Lucas 1:41-44
Aos olhos de Deus não há distinção entre os “fetos”
e as outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista
foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno,
indicando, com isso, que João já era um SER passível de receber bênçãos. Mesmo
três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento
de Jesus, já presente no ventre de Maria.
“Porque será
grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do
Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.” - Lucas 1:15
“Pois eis que, ao
chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria
no meu ventre.” - Lucas 1:44
Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", para
descrever a existência de uma vida no ventre de Elisabete - João Batista -
antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso), utilizada em
Lucas 1.36:
“E eis que também
Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para
aquela que era chamada estéril;” - Lucas 1:36
A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma
criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21:22, é utilizada para se referir a um
filho no ventre.
“Se alguns homens
pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, porém não
havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o
marido da mulher, e julgarem os juízes.” - Êxodo 21:22
Em Gênesis 25:22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que
se empurravam enquanto ainda no ventre materno.
“E os filhos
lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi
perguntar ao SENHOR.” - Gênesis 25:22
Em Jó 3:3, Jó usa a palavra geber para descrever
sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma
criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente
utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho"
ou ainda um "marido". Em Jó 3:11-16, Jó equipara a criança ainda não
nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e
príncipes.
“Por que não morri
eu desde a madre? E em saindo do ventre, não expirei? Por que me receberam os
joelhos? E por que os peitos, para que mamasse? Porque já agora jazeria e
repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim. Com os reis e
conselheiros da terra, que para si edificam casas nos lugares assolados, Ou com
os príncipes que possuem ouro, que enchem as suas casas de prata, Ou como
aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz.” - Jó
3:11-16
Todos esses textos bíblicos e muitos outros
indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em
delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no
ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma
criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa,
desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial
utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita
distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor
pessoal.
E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas
ainda não nascidas. No Salmo 139:16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância
ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como
"substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre
materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus
por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a fecundação
até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente
"formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é
"informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras,
mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4
semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando:
“Pois possuíste os
meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um
modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e
a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no
oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o
meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as
quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” -
Salmos 139:13-16
Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se
relaciona com o feto como pessoa. Jó 31:15 diz: "Aquele que me formou no
ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na
madre?"
Em Jó 10:8,11 lemos: "As tuas mãos me
plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e
tendões me entreteceste".
O Salmo 78:5-6 revela o cuidado de Deus com os
"filhos que ainda hão de nascer".
O Salmo 139:13-16 afirma: "Pois tu formaste o
meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por
modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram
encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da
terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".
Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais
que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no
ventre materno.
Esses versículos e outros como Jeremias 1:5;
Gálatas 1:15, 16; Isaías 49:1,5 demonstram que Deus enxerga os que ainda não
nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há nada nas Santas Escrituras
que possa sugerir, remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer
coisa a não ser uma pessoa humana, a partir do momento da concepção.
À luz dos fatos acima expostos, concluir que esses
textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a
nós, e que, pelo o seu grande amor proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em
última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram
criados por Ele.
Nós sabemos que muitas pessoas antes de se tornarem cristãs fizeram uso dessa prática para se “livrar” de um suposto problema ou erro, mas hoje com a sua consciência treinada em cristo acabam se lamentando por um dia ter cometido esse “crime”, mas irmãos não precisamos nos martirizar por esse erro; O apóstolo Paulo nos disse que muitos antes de se converterem haviam praticados coisas detestáveis, mas por se dedicarem a Deus de corpo e alma, foram perdoados e aceitos aos olhos de Deus:
“Não sabeis que os
injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os
roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido
lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do
Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” - 1 Coríntios 6:9-11
Você já fez um aborto? Tenha em mente que aos olhos
de Deus você pode receber o perdão genuíno, e com isso você poderá ficar livre
dos grilhões emocionais que esse passado pode trazer, e se encontrar verdadeira
paz e tranquilidade de espírito. Abaixo listarei alguns textos que podem trazer
conforto parta aqueles que necessitarem:
Deus é um Pai perdoador:
"Porém
tu [és]... Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e
grande em bondade" (Neemias 9:17b).
"Pois
tu, SENHOR, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que
te invocam" (Salmo 86:5).
Aliás, Deus não apenas perdoa, Ele, de fato,
"esquece":
"Eu, eu
mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus
pecados não me lembro" (Isaías 43:25).
Você poderá encontrar perdão e conforto agora mesmo
simplesmente colocando sua confiança em Jesus Cristo. Você pode confiar nEle, dando
as costas para os antigos caminhos, e reconhecendo e confessando seus pecados ao
nosso Senhor, e assim voltando-se para Cristo com a confiança de que através do
Seu poder, Ele haverá de lhes conceder perdão e uma nova vida. Se você deseja
ter seus pecados perdoados, se deseja estar livre da culpa, busque ter nova
vida em Cristo, e com toda a certeza Deus irá se tornar um consolador em sua
Vida.
Por L.R
***
Meus amigos, hoje eu tive uma acirrada discussão
com alguns colegas acerca do valor da vida e sua santidade diante
de nosso Criador. Alguns dos meus colegas defenderam a posição do Conselho
Nacional de Medicina de se "permitir" o aborto até a 12° semana de
Gestação. Porém eu como cristão e pai, conheço o conceito que Deus tem quanto
com relação a essa abominação, e a bíblia deixa claro em Jó 10:8,11, Salmo
78:5-6, Salmo 139:13-16, Jeremias 1:5; Gálatas 1:15, 16; Isaías 49:1,5 que Deus
enxerga e conhece os que ainda não nasceram, e se importam com eles. Então eu
peço que todos meditem sobre os conceitos divinos quanto a santidade da vida. A
criança não é culpada pelos os erros/deslizes que os "pais" cometem,
na verdade quem deveria ser punido, são os irresponsáveis que se descuidaram.
Aconselho a todos que são favoráveis ao aborto, a
assistirem o vídeo chamado "O Grito Silencioso" no youtube.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XjUGoSr4MWE
Nesse vídeo veremos a Luta que o "Feto"
trava dentro do útero para se manter vivo; mostrando desde a terna idade o
desejo de vida que o nosso criador colocou em todas as suas criaturas.
Meditem sobre esse comentário, sei que alguns não
concordarão com esse conteúdo, mas eu vivo para declarar as verdades de Deus,
não me importo com os achismos das pessoas, eu apenas sirvo ao meu legislador e
juiz, e ele é muito superior aos magistrados humanos.
Fiquem com o paz de Deus.
Vocês estão começando a mudar!!! Aos poucos estão tocando em assuntos críticos dentro da sociedade!
ResponderExcluirCaros irmãos, agora eu estou começando a observar o espírito de Deus pairando sobre a vida de vocês. Nas ultimas semanas vocês começaram a tocar em pontos cruciais na vida do cristão. Falaram sobre a perseguição, falaram sobre refletirmos as qualidades de Deus, falaram sobre o homoxessualismo e práticas desagradáveis, falaram sobre a importância da igreja, falaram sobre a atuação dos servos de Deus dentro da política e agora tocaram no aborto. Vocês estão caminhando em um terreno perigoso, mas coragem por que quanto mais retaliação e perseguição vocês sofrerem é por que estão fazendo algo de bom aos olhos de Deus.
A explicação sobre como Deus considera os fetos, foi magnífica, inclusive o seu desabafo ao final do texto, eu sei que é duro para um pai ver e até imaginar o assassinato de uma criança indefesa, mas você ao mesmo tempo que foi teológico foi também humano.
Parabéns. Espero que Deus continue guiando os seus comentários.
Fiquem com a Paz de Deus.