Seguindo com os nossos estudos sobre as
Doutrinas da Graça, estarei delineando sobre a letra “U” do acróstico TULIP: Unconditional
Election (Eleição Incondicional). Antecipademante informo que esse tema é muito
extenso e complexo, então essa postagem terá como objetivo apresentar a
doutrina, e não responder todas as questões levantadas sobre ela, porém todos
pontos congruentes dessa doutrina serão explanados.
Esse tema – Eleição Incondicional – é um dos
mais difíceis e controversos pontos da Doutrina da Graça (Os Cinco Pontos do Calvinismo), pois ela trata diretamente da Soberania
de Deus sobre nós, suas criaturas. O ser humano em sua precária e depravada
mentalidade, pensa que pode contribuir direta ou indiretamente em sua salvação.
Muitos cristãos leem sobre a Eleição Soberana de Deus (no que tange a salvação individual) nas Sagradas Escrituras, porém
não conseguem digeri-la, e muitas vezes a denominam como “injusta”. Embora o
ensino sobre a Eleição gere muita discussão, não podemos deixar de ensina-la já
que a Bíblia trata desse tema de Gênesis a Apocalipse. Antes de ser um ato de “Justiça”
ou “Injustiça” da parte de Deus, ela é a maior demonstração de misericórdia,
perdão, graça e amor por parte de nosso Criador para conosco, e compreender
corretamente essa doutrina nos fará ter uma ampla visão dos propósitos de Deus
quanto origem e extensão dos nossos pecados, e a liberdade da escravidão da nossa
vontade mediante a graça de Deus.
Porém para entendermos bem esse assunto
teremos que definir alguns termos teológicos, tais como: Pré-ordenação, Predestinação
e Eleição Incondicional.
O ensino da Escritura sobre a eleição faz parte
de uma doutrina mais ampla - a soberania absoluta
de Deus. Não somente nossa eleição para a salvação, mas tudo o que acontece
no universo é parte do decreto
eterno de Deus.
Pré-ordenarão é o plano soberano de Deus
no qual ele decide tudo o que acontecerá no universo. Nada acontece por acaso. Deus
conhece todas as coisas antes que aconteçam, e isso porque as planejou e faz acontecer.
O Apóstolo Paulo escreve:
“Nele, digo, em quem também
fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que
faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;” - Efésios. 1:11
Um ótimo exemplo sobre pré-ordenação e
eleição, nos é apresentado no relato bíblico da vida de José. Embora seus irmãos
o tenham vendido para ser escravo no Egito, Deus usou isso para o bem (ou já havia determinado, pré-ordenado essa
atitude), para salvar os israelitas e os egípcios da fome que viera a
assolá-los. José diz aos seus irmãos:
“Assim, não fostes vós que
me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor
de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito” (Gn. 45:8).
José reconhecia que Deus havia determinado ou
pré-ordenado aquela atitude dos seus irmãos, e compreendeu o real significado dela
– mantê-los vivos. Se analisarmos em um espectro mais amplo a vinda de José
para o Egito foi o meio pelo qual Deus escolheu se revelar ao seu povo
escolhido. Aquele pequeno grupo de 70 pessoas, nos 400 anos seguintes se
tornaram uma grande nação e Deus cumpriu a sua promessa a Abraão, e
subsequentemente lançou os alicerces para a vinda do Messias.
Tudo está debaixo do controle de Deus. Assim,
não precisamos ficar ansiosos. O salmista diz: “Mas o nosso Deus está nos céus e
faz tudo o que lhe apraz” (Salmos. 115:3).
A predestinação é uma parte da pré-ordenação no
fato de ser o plano de Deus para o destino eterno do homem: céu ou inferno. Paulo
explica aos efésios como Deus nos predestinou em amor.
“Assim como nos escolheu,
nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele;
e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo,
segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele
nos concedeu gratuitamente no Amado” (Ef. 1:4-6).
Paulo fala aos romanos dos mistérios do que Deus
fez por nós em Cristo:
“Porquanto aos que de antemão
conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses
também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou,
a esses também glorificou” (Rm. 8:29-30).
O pré-conhecimento (presciência) de Deus sobre
nós significa que ele
nos amou de
antemão. Na linguagem
bíblica “conhecer” significa “amar”. Assim,
aqueles a quem Deus “de antemão amou”, também os predestinou para serem conformes
à imagem de Jesus. Sua pré-ordenação dos crentes é baseada em seu amor eterno. Isso
leva a uma cadeia contínua de salvação de ser chamado, justificado e glorificado.
Aqueles que crêem em Jesus podem louvar a Deus pela segurança dessa promessa.
Eleição pode ser definida como “o propósito eterno
de Deus de salvar alguns da raça humana em e por Jesus Cristo”. Pedro escreveu sua
primeira epístola:
“aos eleitos de Deus… segundo a presciência de Deus Pai, em
santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo”
(1Pe. 1:1-2).
A doutrina da eleição declara que Deus, antes da
fundação do mundo, escolheu certos indivíduos dentre todos os membros decaídos
da raça de Adão para ser o objeto de Seu imerecido amor. Esses, e somente
esses, Ele propôs salvar. Deus poderia ter escolhido salvar todos os homens (pois Ele tinha o poder
e a autoridade para fazer isso), ou Ele poderia ter escolhido não salvar ninguém (pois Ele não tem a
obrigação de mostrar misericórdia a quem quer que seja), porém não fez nem uma
coisa nem outra. Ao invés disso, Ele escolheu salvar alguns para a sua gloria.
Sua eterna escolha de determinados pecadores para a salvação não foi baseada em
qualquer ato ou resposta prevista da parte daqueles escolhidos, mas foi baseada
tão somente no Seu beneplácito e na Sua soberana vontade. Desta forma, a
eleição não foi condicionada nem determinada por qualquer coisa que os homens
iriam fazer, mas resultou inteiramente do propósito determinado pelo próprio
Deus. Não há
nada num homem ou no que ele faz que faça Deus escolhê-lo. Nem é a vontade do
homem escolher a Deus (Jo. 1:13). Como o Apóstolo Paulo argumentou:
“Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm. 9:16),
Ele prova isso
quando fala da escolha de Jacó sobre Esaú por Deus.
“…Rebeca,
ao
conceber de um só, Isaque, nosso pai. E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço. Como
está escrito:
Amei Jacó, porém
me aborreci
de Esaú”
(Rm. 9:10-13).
Aqui somos
claramente informados que Deus já tinha decidido antes dos gêmeos nasceram quem era
eleito. Deus disse, “Amei
Jacó…”.
Diante disso
somos inclinados a perguntar: Se Deus escolheu soberanamente quem ele salvará e
determinou o que acontecerá em cada detalhe
da
história,
por
que deveríamos ser responsáveis? Cada pessoa faz todas as suas ações livremente, de acordo com a sua vontade.
Mas essas ações “também são a obra
do
propósito eterno e pré-ordenação de Deus”. É difícil para nós, a partir da nossa perspectiva humana
limitada, entender
como Deus
pode
pré-ordenar tudo
o
que
acontecerá, e ainda nos manter plenamente responsáveis por nossas ações.
Todavia,
isso é consistente com o ensino da Escritura. Veja o sermão de Pedro no
dia de Pentecoste.
“Sendo este
[Jesus] entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes,
crucificando-o por mãos de iníquos” (At. 2:23).
Pedro reconhece que,
embora
estivesse no plano de Deus que Jesus fosse morto, os judeus que condenaram Jesus e o
entregaram aos romanos que
o crucificaram, foram culpados por suas ações. “Deus ordena
os
meios bem como os fins dos eventos humanos, sem violar
a liberdade e responsabilidade humana”. Isso é adicionalmente ensinado na oração dos discípulos após
Pedro e João terem sido soltos do Sinédrio, o tribunal judeu, quando disseram:
“Porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade
contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o
teu propósito predeterminaram” (At. 4:27-28).
Aqui vemos que nada, nem mesmo
a morte ofensiva do Filho de Deus, acontece à parte do propósito fixado
por Deus. Deus
assegura soberanamente que sua mão forte acompanha sua vontade.
Todavia,
aqueles que praticaram esse assassinato maligno de Jesus eram agentes plenamente responsáveis diante de Deus por suas ações.
O pensamento
reformado/calvinista crê que todo o mundo é totalmente livre, para fazer o que a sua natureza permite (dentro das limitações do pecado e corrupção
moral). Deus não coage
alguém a fazer algo contra a sua vontade. Mas todo o mundo é
escravo do
pecado. Assim, nessa escravidão o homem não pode escolher o bem em vez do mal. Todavia, ele é livre para escolher seguir a Cristo ou rejeitá-lo.
Mas ele faz exatamente o que seu coração deseja. Ele segue o desejo do seu coração,
que é continuamente para o mal e ódio para com Deus. Ele entrega-se
livremente ao pecado que ama.
Mas o homem não tem um
livre-arbítrio para escolher a Cristo ou rejeitá-lo. A vontade do homem está presa às cadeias
do pecado.
O cristão também não tem um livre-arbítrio, pois
o Espírito de Deus muda
a vontade daquele escravizado pelo pecado para escolher seguir a Cristo.
Como Jesus disse:
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim…” (Jo.
6:37).
Ele continua mais tarde para
dizer:
“…ninguém poderá vir a mim,
se,
pelo Pai,
não lhe
for concedido” (Jo.
6:65).
Então, daqueles que vêem, Jesus disse:
“…o
que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”.
“…
eu não perderei nenhum de todos
os que me deu…” (Jo. 6:37b, 39).
Deus assim muda o nosso querer, o nosso
coração, de modo que não mais estamos em “guerra” contra Deus, mas, agora temos
um coração pronto para receber a graça de nosso Senhor. Os profetas Jeremias e
Ezequiel falaram sobre essa “mudança de coração” em suas profecias como podemos
observar abaixo:
O pecado de Judá está
escrito com um ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravado na tábua do
seu coração e nas pontas dos vossos altares. - Jeremias 17:1
O profeta diz que o pecado está escrito em
nossos corações com um ponteiro de ferro, e essa ilustração é muito pertinente
e nos faz compreender o a extensão da nossa queda. Antigamente (e ainda hoje) a
maneira mais comum de manter algo perpétuo era gravar em pedras com ponteiros
de metal as inscrições, e assim as palavras/inscrições não se perderiam – ainda
hoje é possível ler inscrições em templos e artefatos que foram cunhadas a
milhares de anos. Jeremias nos informa que o pecado está firmemente incrustado
em nós, é como uma tatuagem, nós como pecadores não temos a capacidade, a
condição de mudar a nossa natureza, somos destinados ao “erro”, ao “pecado”, ao
afastamento de Deus e consequentemente a morte. Porém o profeta Ezequiel
transmite uma maravilhosa promessa da parte de nosso Senhor:
Então aspergirei água
pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de
todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei
dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e
vos darei um coração de carne. - Ezequiel 36:25,26
Nesses versículos Deus nos promete,
purificar, nos limpar de toda a imundícia, promete nos dar um novo espírito e “mudar
o nosso coração”. Ele tirará o coração de pedra – coração esse que está inscrito
com o pecado e a morte – e nos dará um coração de carne, um coração capaz de
perceber a misericórdia de Deus, e assim levar-nos ao arrependimento e ao
aconchego de nosso Pai. Todo o processo de transformação não parte de nós para
com Deus, mas de Deus para conosco. Alguns pensam que a eleição é uma doutrina dura, que força as pessoas a fazerem o
que não querem. Isso é um mal-entendido. Na
verdade Deus muda o nosso querer “caído” e coloca em nosso novo coração a Sua
vontade. Os
não “escolhidos” foram destinados para a destruição – como alguns afirmam –
antes eles foram “deixados” às suas próprias inclinações e escolhas más como
nos diz Gênesis 8:21:
E o Senhor sentiu o suave
cheiro, e o Senhor disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra
por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice,
nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz. - Gênesis 8:21
Ou seja, a inclinação do coração do homem é má
desde o nascimento, assim os que não foram eleitos, apenas continuam agindo de
acordo com a sua natureza caída. Não cabe à nós como criatura questionar a
justiça do Criador por não escolher todos para a salvação. É suficiente saber
que o Juiz de toda a terra tem agido bem e justamente. Devemos, contudo, ter em
mente que se Deus não tivesse escolhido graciosamente um povo para Si, e soberanamente
determinado prover e aplicar a salvação, ninguém seria salvo. O fato de Ele ter
feito isto para alguns, à exclusão dos outros, não é de forma alguma injusta
para os “não-eleitos”, pois Deus não estava obrigado a prover salvação a
ninguém, pois em Adão foi quebrado o nosso pacto de vida, porém através da sua
misericórdia e graça ele nos resgata dos grilhões do pecado e da morte.
A doutrina da eleição deve ser vista não apenas
contra o pano de fundo da depravação e culpa do homem, mas também deve ser
estudada em conexão com o Eterno Pacto
entre os membros da Trindade. Em total conformidade o Pai escolheu desse mundo um
número definido de pecadores e deu-os ao Filho para serem o Seu povo. O Filho, de
pleno acordo, concordou em fazer tudo quanto era necessário para salvar esse
povo escolhido e que lhe foi concedido pelo Pai. E coube ao Espírito Santo,
trazer os eleitos a salvação mediante a fé no Filho.
A eleição, portanto, é apenas um aspecto (embora
muito importante) do propósito salvador do Deus Triuno, e dessa forma não deve
ser vista como salvação. O ato da eleição em si mesmo não salvou ninguém. O que
ele fez foi destacar (marcar) alguns
indivíduos para a salvação. Desta forma, a doutrina da eleição não deve ser dissociada
das doutrinas da culpa do homem, da redenção e da regeneração, pois de outra
forma ela será distorcida e deturpada. Ao analisarmos esta Doutrina temos que
ter em mente que o ato da eleição do Pai deve ser relacionado com a obra
redentora do Filho, que Se deu a Si mesmo para salvar os eleitos e com a obra
renovadora do Espírito, que traz o eleito à fé em Cristo.
Irmãos essa doutrina é complexa, mas muito
confortadora. Nela vemos a pura aplicação na soberania de Deus na nossa
Salvação. Deus ao ver a sua criação fadada a ruína, escolheu alguns para serem
partícipes da sua família celestial, e isso não é algo injusto, pois todos “pecaram
e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Não importa se é Madre Tereza de
Calcutá ou Adolf Hitler diante de Deus, todos são iguais, são homens e mulheres
com os seus corações de pedra inscritos com um ponteiro de ferro a palavra – pecador.
O ser humano não é capaz de mudar a sua condição pecaminosa, como um “etíope [não
pode] mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer
o bem, sendo ensinados a fazer o mal. ” – (Jeremias 13:23) Apenas quando Deus
intervém é que as coisas realmente mudam. Deus elegeu, homens como Noé, Abraão,
Jacó, Judá, José, Moisés, Josué, Samuel, Davi, os profetas, os apóstolos (digno
de nota a eleição e transformação do Apóstolo Paulo – de perseguidor da igreja
a Apóstolo) e a todos nós que temos a certeza da nossa Salvação. Temos que ser
gratos a Deus por ter nos salvo, temos que devotarmos o nosso tempo e a nossa
vida a Deus, pois ele nos amou primeiro – antes da fundação do mundo (Efésios
1:4).
Deste modo, espero que esse comentário consiga – ao
menos em parte – mostrar que a
Doutrina da Eleição Incondicional é um ato de Amor de Deus para com a sua
Criação. Mostrar que se Deus quisesse ele poderia deixar-nos perecer em nossos
erros e pecados, pois esses foram os termos que Adão e Eva descumpriram, mas
ele decidiu selecionar um povo para si, para o adorar em Espírito e em Verdade.
Da mesma forma que Deus escolheu no passado a nação de Israel para ser o
luzeiro do mundo (por apresentar-lhes as Leis e a proveniência do Messias), ele
nos elege (mediante salvação) para sermos “seus” servos, “seus” adoradores. Antes
éramos escravos do pecado e da morte, porém Deus nos escolheu para a vida, e
uma vida plena em sua companhia. Assim sejamos gratos ao nosso Salvador, que
desde a eternidade nos elegeu para si.
__
Provas
Escriturais da Eleição
"... porque Deus
vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na
verdade," - 2 Tessalonicenses 2:13
"porque hão de
surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de
modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." - Mateus 24:24
"E ele enviará os
seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos
desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus." - Mateus
24:3
"Se o Senhor não
abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria mas ele, por causa dos eleitos que
escolheu, abreviou aqueles dias." (quando da destruição de Jerusalém). -
Marcos 13:20
"conhecendo,
irmãos, amados de Deus, a vossa eleição;" –
1 Tessalonicenses 1:4
"... mas os eleitos
alcançaram; e os outros foram endurecidos," - Romanos 11:7
"Conjuro-te diante
de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos ..." –
1 Timóteo 5:21
"Quem intentará
acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;" -Romanos
8:33
"Assim, pois,
também no tempo presente ficou um remanescente segundo a eleição da
graça." - Romanos 11:5
"... tudo suporto
por amor dos eleitos." -2 Timóteo 2:10
"Paulo, servo de
Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus..." -
Tito 1:1 :
"A vossa co-eleita
em Babilônia vos saúda, como também meu filho Marcos." - 1 Pedro 5:13
"Mas vós sois a
geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz;" - 1 Pedro 2:9
"porque Deus não
nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus
Cristo, - 1 Tessalonicenses 5:9
"Os gentios,
ouvindo isto, alegravam-se e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos
quantos haviam sido destinados para a vida eterna." - Atos 13:48
"Eu {Jesus Cristo}
rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque
são teus;" - João 17:9
"Todo o que o Pai
me dá virá a mim ..." - João 6:37
"... ninguém pode
vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido." - João 6:65
"Não falo de todos
vós; eu conheço aqueles que escolhi ..." - João 13:18
"Vós não me
escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós ..." - João 15:16
"vós, descendência
de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos." - Salmo 105:6
"... vasos de
misericórdia, que de antemão preparou para a glória," - Romanos 9:23
"Como também nos
elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção
por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, -
Efésios 1:4,5
"Nele, digo, em
quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o
propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;"
- Efésios 1:11
"Porque os que
dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou;
e aos que justificou a estes também glorificou." - Romanos 8:29,30
"Porque, não tendo
eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus,
segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que
chama), Foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei a
Jacó, e odiei a Esaú." Romanos 9:11-13
(Existem muito mais textos
corroboram com a Doutrina da Eleição Incondicional, porém deixaremos os demais
para outros comentários).
Referência Bibliografia:
BOETTNER, Loraine - A Doutrina Reformada da
Predestinação
COLE, Claude Duvall - A doutrina bíblica da
eleição
PINK, Arthur Walkignton - Como Saber se Sou
um Eleito de Deus
RYLE, J. C. - Eleição
SPROUL, R. C. - Eleitos de Deus
Por Leandro Rocha
Paz e Graça,
ResponderExcluirEu já lí diversos em diversos sites o assunto da Eleição Incondicional, Depravação Total, Perseveração dos Santos e etc, mas hoje eu tive um vislumbre de da maravilhosa graça de nosso Deus. Você conseguiu explicar de uma forma simples e estruturada sobre como a eleição acontece. É interessante que muitos dos escritores usam uma teologia pesada para tratar do assunto e não conseguem exprimir o real sentido da doutrina. O irmão usou a teologia ao seu favor, e digo o mesmo quanto ao texto sobre a Depravação Total. Ao ler o seu comentário imaginava o reverendo Augustus Nicodemus falando e o da Depravação Total o reverendo Hernandes Lopes.
É muito dificil ver blogs comprometidos com a verdadeira teologia.
Paz;
Essa postagem foi boa, porém ainda deixa muitas questões em aberto. Por que Deus permitiu o pecado e consequentemente a queda de todos. Se Deus elegeu alguns por que ele não salva todos. Embora digamos que Jeová não é Injusto, o que parece é que ele está fazendo acepção de pessoas - ele escolhe alguns para a vida, enquanto os outros são deixados a deriva. Se o homem não tem participação ativa na salvação fica complicado entender por que Deus nos ordena o arrependimento e a mudança, se o próprio homem não é capaz de fazê-lo. É ilógico pensar assim. Ele dá uma ordem que é impossível de ser cumprida, e mesmo assim o homem é punido por não cumpri-la por que ele não é capaz. Eu entendi o que o texto falou, mas existe muitas lacunas na Doutrina (não no texto) que devem ser explicadas, e assim sempre haverá discussões como foram as de Pelágio e Agostinho, Rotherham e Lutero, os Remonstrantes com a Igreja Reformada Calvinista da Holanda... (Arminianos x Calvinistas). O problema é entender a seleção feita por Deus, se é monergista acabamos entrando em um fatalismo, não importa o que eu faça, se Deus me elegeu uma hora ou outra eu serei chamado para a Graça.
ResponderExcluirMas continuem assim, o texto está muito bom.